Neste domingo, 17, ativistas ambientais utilizaram extintores de incêndio para pulverizar tinta nas cores laranja e amarela nas seis colunas do lado leste do Portão de Brandemburgo, marco histórico da cidade de Berlim.
Os perpetradores, membros do grupo Letzte Generation, ou Última Geração em tradução livre, querem que a Alemanha abandone completamente o uso de combustíveis fósseis até 2030.
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Para isso, exigem que o governo tome medidas imediatas que diminuam a emissão de gases, como a redução do limite de velocidade nas estradas para 100 quilômetros por hora (62 mph).
No X, antigo Twitter, a Polícia de Berlim informou que conseguiu deter os manifestantes, que ainda pretendiam utilizar um elevador hidráulico para escalar o monumento.
Na postagem, também comunicaram a prisão de 14 ativistas no local e a abertura de uma investigação para averiguar os danos materiais.
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Em entrevista à agência de notícias alemã DPA, o prefeito de Berlim, Kai Wegner, condenou o ato, classificando-o como uma forma ilegítima de protesto:
“Com estas ações, este grupo não está apenas danificando o histórico Portão de Brandemburgo, mas também o nosso discurso livre sobre as questões importantes do nosso tempo e futuro”.
O grupo Última Geração, cuja sede fica na Alemanha, faz parte da rede europeia A22 e é conhecido por seus protestos nas estradas, em que os ativistas se sentam no asfalto para bloquear o tráfego nas pistas.
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