Milhares de manifestantes voltaram a se reunir em Viena neste sábado, 11, para protestar contra a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19 e as medidas de confinamento para aqueles que não se vacinarem.
Segundo estimativas da polícia, mais de 40 mil pessoas participaram dos protestos. Herbert Kickl, presidente do Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ), classificou o lockdown parcial para não vacinados como um “ataque à humanidade”.
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“Não ao fascismo das vacinas”, diziam alguns dos cartazes erguidos pelos manifestantes.
Há uma semana, mais de 40.000 pessoas já haviam tomado as ruas de Viena depois que o governo anunciou um plano de vacinação obrigatória. Reprimidas pela polícia, dezenas ficaram feridas e outras acabaram presas.
O governo destacou nesta semana que a obrigatoriedade da vacinação será aplicada a partir de fevereiro para todos os residentes austríacos maiores de 14 anos (exceto os que estiverem isentos por motivos de saúde).
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Aqueles que não se vacinarem serão obrigados a pagar uma multa inicial de 600 euros que pode chegar a 3.600 euros (cerca de 22,6 mil reais) caso não seja paga.
Quase 70% da população austríaca está completamente vacinada contra a covid-19, o que representa uma das mais baixas taxas de imunização na Europa Ocidental.
A Áustria está em lockdown desde 22 de novembro, com previsão para se estender até 13 de dezembro — depois disso, o fechamento será para não vacinados. A vacinação obrigatória deverá começar em 1º de fevereiro de 2022.
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Protestos pela Europa
Atos semalhantes aos da Áusttria estão acontecendo em diversos países europeus, como Holanda, Bélgica, Alemanha e França, que voltaram a instituir medidas de isolamento social.
Um dos argumentos usados pelos governos europeus é o crescimento do número de contaminados registrado nas últimas semanas, apesar da alta porcentagem da população totalmente vacinada. Alemanha e Holanda, por exemplo, tiveram um aumento de quatro vezes no número de casos semanais desde outubro. As taxas na Áustria estão cinco vezes mais altas.
Reportagem publicada na mais recente edição da Oeste explica que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as raízes da nova explosão de casos estão na variante Delta, na reabertura da economia e na flexibilização do uso de máscaras e do distanciamento social.
Para Roberto Zeballos, clínico geral e doutor em imunologia, contudo, o isolamento não garante proteção contra a infecção. “Na Europa, o lockdown criou bolsões de suscetíveis (pessoas que nunca pegaram o coronavírus), porque elas não se expuseram ao vírus”, explicou.
“Vacinou-se a maioria da população, e foram liberando-a. Como a vacina não protege contra a disseminação nem a infecção, as pessoas se contaminaram”, disse, ao afirmar que a vacinação ajudou a evitar casos graves da covid-19.
Segundo Zeballos, outra medida ineficaz é o passaporte da vacina. Ele não controla a transmissão nem a infecção”, diz. “No meu dia a dia, 73% dos casos que atendo são de pessoas totalmente vacinadas.”
Ômicron
O surgimento da variante Ômicron, em Botsuana (sul da África), fortaleceu o discurso do “fique em casa” na Europa. A cepa já foi encontrada em pelo menos 11 países europeus.
Atá o momento, o pânico não tem justificativa. Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica da África do Sul, constatou que a variante provoca sintomas leves na grande maioria dos pacientes. A médica já tratou dezenas de pessoas que contraíram a cepa.
Em nenhum momento da História, pessoas foram obrigadas a se trancar em suas casas (salvo em casos de guerras). Muitos anos antes desta “pandemia”, estudos antigos sobre a Gripe Espanhola já mostravam que uma das razões de sua disseminação em grande escala foi, exatamente, o fato de pessoas terem se trancado em suas casas (naquela situação, com medo e apavoradas com a praga), o que só colaborou com o terrível aumento do número de casos. Esta presente situação de “cárcere domiciliar privado” e vacinação na marra que estamos vivenciando nada tem a ver com “prevenção” ou com saúde. Nada! Trata-se do maior experimento social de controle de massas já visto em toda a História! Controle! O que interessa a eles é o Passaporte Digital para controle, dominação e perda de nossa privacidade!
Não ao passaporte vacinal, melhor dizendo, ao controle social!
Sério mesmo esse protesto? Depois de trancar todo mundo, não deixar nem sair pra trabalhar, obrigarem a nos tornarmos palhaços com o uso dessa mascara ridícula, vacinarem quase todo mundo e continuarem a controlar nossas vidas, é o passaporte que estamos reclamando? Estão deitando e rolando em cima de nós e só agora arrumamos algo a reclamar? Motivo pra botar o pé na porta temos desde o início dessa palhaçada. Os caras acostumaram que eles mandam e a gente obedece. Tá na hora de acabar com a Pandemia de variante que não mata, não manda pra hospital, que infectado fica sabendo por conta de exame, e não de estar doente, numa cama de hospital. Que os infectados sao descobertos em aeroportos, viajando, passeando, trabalhando, e nao em hospitais. Perdemos o juízo?
Porque pessoas com 2 ou até 3 doses, testaram positivo e alguns até morreram? Algum “especialista” poderia explicar? Não se trata de saúde, se trata de poder e autoritarismo.
Esses caras sabem muito bem onde isso leva, pois passaram por isto algumas vezes na história. Começam limitando acessos sempre por um “bem maior do coletivo”, em um tempo médio já retiraram tudo de vc. E pra pegar esta liberdade outra vez dá muuuuuuito trabalho, sangue e coragem. Esse semana barrosa instituiu (DE MANEIRA MONOCRÁTICA) o passaporte sanitário para viajantes, e não vejo ninguém falando nada, todo mundo quietinho preocupado com o próprio rabo. Olhem os exemplos!!!