A autora da série Harry Potter, J.K. Rowling, voltou a ser atacada depois de criticar o conteúdo de uma reportagem do jornal The Times. Segundo a notícia, a polícia passou a registrar estupros cometidos por criminosos com genitais masculinos como “mulheres”, se eles se identificassem como do sexo feminino.
“Guerra é paz. Liberdade é escravidão. Ignorância é força. O indivíduo com pênis que estuprou você é uma mulher”, escreveu Rowling, no Twitter, no domingo 12. Na sequência, a escritora recebeu ofensas de seguidores. “Ódio por pessoas trans, mas flores para abusadores”, comentou um internauta.
“Talvez sua resolução de Ano Novo devesse ser passar um ano sem tuitar sobre pessoas trans”, disparou um. “Há tantos outros assuntos para tuitar. Escolha outra coisa para ficar obcecada”, escreveu outro. “Suas palavras terão um impacto devastador na juventude trans. Vergonha”, disse uma seguidora.
Escritora de Harry Potter tem histórico de ameaças
Não é a primeira vez que J.K. Rowling é atacada por suas opiniões. Conforme noticiou a Revista Oeste, a escritora relatou ter sido jurada de morte por ativistas trans. Em um post, ela relatou que militantes chegaram a divulgar seu endereço.
“Recebi tantas ameaças de morte que agora poderia colocar de papel de parede”, comunicou Rowling, nas redes sociais. De acordo com a escritora, três militantes de esquerda a fotografaram em frente de casa.
Extremistas também ameaçaram Rowling de estupro e até assassinato. Para a autora de Harry Potter, movimentos assim não representam as minorias.