O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira, 20, acreditar que um acordo para garantir a libertação dos reféns mantidos pelo grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza está próximo.
A declaração foi uma resposta de Biden a jornalistas na Casa Branca sobre um possível consenso.
Mediadores do Catar buscavam um acordo entre Israel e o Hamas para a libertação de 50 reféns em troca de um cessar-fogo de três dias, o que também poderia ajudar a aumentar o envio de ajuda humanitária civis de Gaza.
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Libertação dos reféns
Segundo o jornal The Washington Post, a libertação pode começar dentro dos próximos dias, exceto ocorra problemas de última hora.
Pelo acordo, Israel e Hamas irão paralisar as operações de combate, enquanto os reféns serão libertados em lotes, a cada 24 horas.
Cerca de 240 pessoas foram sequestradas durante o ataque dos terroristas do Hamas contra Israel em 7 de outubro, o que levou o país à ofensiva ao grupo no enclave palestino.
Cerca de 1,2 mil pessoas, a maioria civis, foram mortas no ataque do Hamas, de acordo com cálculos do governo israelense, tornando a data a mais mortal nos 75 anos de história do Estado de Israel.
Israel
No domingo 19, o embaixador israelense nos Estados Unidos, Michael Herzog afirmou à emissora ABC News que Israel tinha esperança de que um número significativo de reféns pudesse ser libertado pelo Hamas “nos próximos dias”.
Em declarações públicas, Israel tem permanecido inflexível. Na sexta-feira 17, o chefe do Conselho de Segurança Nacional de Israel, Tzachi Haegbi, afirmou que o gabinete de guerra concordou por unanimidade que um cessar-fogo.
Porém, segundo ele, é necessário que ocorra “uma libertação em massa dos reféns… e [o cessar-fogo] será limitado e curto, porque depois disso continuaremos a trabalhar para alcançar nossos objetivos de guerra”.