O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, chegou a Tel-Aviv na manhã desta quarta-feira, 18, no horário de Brasília. Ao desembarcar, ele cumprimentou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que foi ao seu encontro no aeroporto. A viagem ocorre em meio a conflito do país do Oriente Médio contra terroristas do Hamas.
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Ainda na área do aeroporto, o presidente de Israel, Isaac Herzog, também recepcionou o presidente norte-americano. A presença de Biden reforça o apoio dos EUA a Israel. Conforme a emissora CNN Brasil, o presidente dos EUA definiu as ações do Hamas como “atrocidades”. De acordo com Biden, os terroristas são piores — e mais desumanos — que o Estado Islâmico.
Welcome Mr. President,
God bless you for protecting the nation of Israel.@POTUS @JoeBiden ???????????????? pic.twitter.com/fqtt6h1inX— יצחק הרצוג Isaac Herzog (@Isaac_Herzog) October 18, 2023 Leia mais:
Com a viagem, considerada de risco por causa da escalada da guerra entre israelenses e os extremistas, Biden chega a Israel dias depois do ataque de 7 de outubro. Na ocasião, terroristas do Hamas deixaram a Faixa de Gaza, invadiram o território israelense e assassinaram centenas de pessoas que participavam de um festival musical no sul do país. Além disso, houve estupros e sequestros.
A viagem de Biden a Israel se dá um dia depois de um bombardeio atingir um hospital em Gaza. De acordo com autoridades israelenses, a Jihad Islâmica Palestina foi a responsável pelo ataque que atingiu a unidade hospitalar. O presidente dos EUA demonstrou, ao chegar a Tel-Aviv, concordar com a versão israelense.
A expectativa é que Biden passe o dia em reuniões com autoridades de Israel. Nesta manhã, por exemplo, ele segue em conversa reservada com Netanyahu.
Conflito de Israel com terroristas: conversas canceladas de Biden
Joe Biden deve, nesse sentido, voltar para os EUA sem conversar com autoridades árabes. Inicialmente, uma reunião com o líder da Autoridade Nacional Palestiniana, Mahmoud Abbas, estava programada. O encontro, contudo, foi cancelado depois do bombardeio ao hospital em Gaza. Pelo mesmo motivo, a saber, a reunião do presidente norte-americano com autoridades da Jordânia também saiu da agenda.
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