O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discutiram sobre a possibilidade de “pausas táticas” nas contraofensivas israelenses na Faixa de Gaza, em um telefonema nesta segunda-feira, 6.
O objetivo é dar aos civis da região oportunidades de sair de maneira segura das zonas de combate e garantir que a ajuda chegue à população local.
Porém, tanto Biden quanto Netanyahu, não são a favor de um cessar-fogo, já que, de acordo com eles, iria beneficiar o Hamas, que poderia se fortalecer.
Apoio a Israel
Em comunicado oficial, a Casa Branca divulgou que os dois líderes também discutiram os esforços em curso para garantir a liberação dos reféns do grupo terrorista Hamas, “entre os quais há muitas crianças e cidadãos norte-americanos”.
Biden “reiterou o seu apoio inabalável a Israel e à proteção dos cidadãos israelenses contra o Hamas e todas as outras ameaças”, segundo a nota da Casa Branca.
O presidente norte-americano também enfatizou a necessidade de proteger os civis palestinos e reduzir os danos à Gaza durante as operações militares.
Biden também discutiu com Netanyahu a situação da Cisjordânia e a “necessidade de responsabilizar colonos extremistas por atos violentos” na região.
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Israel afirmou que tem como alvo agentes do Hamas em Gaza e disse que o grupo terrorista “incorpora intencionalmente os seus bens em áreas civis” e utiliza civis como escudos humanos.
Os Estados Unidos apoiaram a campanha de Israel durante a guerra, dizendo que o país tem direito de se defender.
As Forças de Defesa de Israel avançam de forma gradativa em sua ofensiva terrestre. No momento, foram realizadas operações pontuais na Faixa de Gaza.
Atualmente, mais de 1 milhão de pessoas estão deslocadas dentro do enclave palestino que, desde a quarta-feira 1º tem realizado abertura da passagem de Rafah, fronteira de Gaza com Egito, para a retirada de feridos e de estrangeiros.
Os brasileiros permanecem na região e aguardam autorização para deixarem o local.
