O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, indicou nesta quarta-feira, 19, a diplomata Elizabeth Frawley Bagley para ser a embaixadora do país no Brasil.
O nome dela ainda depende de aprovação no Senado. Caso aprovada, Bagley substituirá Todd Chapman, indicado pelo ex-presidente Donald Trump, que deixou o cargo em julho.
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Elizabeth Bagley trabalha com diplomacia e advocacia há mais de quatro décadas e foi embaixadora em Portugal entre 1994 e 1997, durante o governo de Bill Clinton.
Ela foi conselheira sênior dos secretários de Estado John Kerry, Hillary Clinton, e Madeleine Albright e serviu como representante especial para a Assembleia Geral das Nações Unidas.
Segundo comunicado da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Bagley é atualmente proprietária e membro da diretoria da SBI, uma empresa de telefonia celular em Show Low, Arizona.
Ela também trabalhou como professora adjunta no Centro de Direito da Universidade de Georgetown e como produtora da ABC News em Paris, França e Washington.
Além de Elizabeth Bagley, Biden também nomeou Jane Hartley para servir como embaixadora no Reino Unido e na Irlanda do Norte, Alan Leventhal para servir como seu enviado à Dinamarca e Alexander Laskaris para servir no Chade.
Todos os indicados são também grandes financiadores da campanha à Casa Branca de Biden. Os presidentes norte-americanos normalmente recompensam seus doadores e os principais apoiadores partidários com as embaixadas mais requisitadas.
Cerca de 44% das nomeações de embaixadores de Donald Trump foram por indicação política, em comparação com 31% de Barack Obama e 32% de George W. Bush, segundo a American Foreign Service Association.