O mafioso Rocco Morabito, conhecido como “Rei da Cocaína de Milão”, foi extraditado para a Itália na quarta-feira 6. Ele era um dos homens mais procurados pelas autoridades italianas. A Justiça do Brasil havia autorizado sua extradição em março, em decisão confirmada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Morabito foi preso em maio do ano passado, em uma operação conjunta das polícias brasileira e italiana. O criminoso, de 55 anos, cumprirá uma pena de 30 anos de cadeia por tráfico de drogas.
Ele estava foragido havia décadas. Para se esconder da polícia, Morabito usava uma identidade falsa na América do Sul. Essa aventura terminou no ano passado, em João Pessoa (PB), quando o traficante foi preso. Vincenzo Pasquino, outro traficante, também acabou encarcerado. Ele foi condenado a 17 anos de prisão por tráfico de drogas.
Ambos os criminosos pertencem à máfia ‘Ndrangheta, uma extensa rede criminosa que controla grande parte do tráfico de cocaína na Itália.
Morabito se destacou como um eminente narcotraficante. Ele estabeleceu rotas de contrabando de cocaína que ligavam a América do Sul à Itália. O “Rei da Cocaína de Milão” chegou a fazer parte da nata da sociedade milanesa, e, por isso, chamou a atenção da polícia italiana, que o pôs sob vigilância.
Se fosse no governo do Luladrão seria um herói.