A contraofensiva de Israel em Gaza, iniciada na última sexta-feira, 27, transformou a cidade palestina na linha de frente da guerra. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, comentou a ação em sua conta no Twitter/X.
“Seguiremos em frente”, escreveu Netanyahu. “Avançaremos e venceremos. E faremos isso com a ajuda de Deus e com a ajuda de nossos heróicos guerreiros.”
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As declarações do primeiro-ministro foram uma resposta aos terroristas do Hamas, que tem usado cidadãos palestinos como escudo humano.
Terroristas aproveitam as redes subterrâneas para atacar
Os terroristas aproveitam a extensa rede de túneis, estimada em 500 km, para usar táticas de guerrilha. Eles saem rapidamente das passagens subterrâneas, engajam-se em combates e fogem por outras saídas.
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No entanto, o maior problema para Israel são os mísseis antitanque russos Kornet, que o Hamas têm à disposição. Essas armas foram fornecidas pelo Irã, por meio da Síria, ao longo dos anos. Seu uso já destruiu alguns blindados de Tel-Aviv.
O exército de Israel encontra-se no sétimo dia da contraofensiva em Gaza
Este é o sétimo dia da contraofensiva de Israel por terra em Gaza. No último domingo, 29, a Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram que caças israelenses atacaram mais de 450 alvos do grupo terrorista Hamas. Os alvos foram quartéis-generais, postos de observação e locais onde foguetes eram lançados.
Um vídeo publicado no Twitter/X mostrou tropas israelenses ocupando um hotel dentro da Faixa de Gaza. Os soldados seguram uma bandeira israelense, que foi presa a um mastro no topo do prédio.
O homem que filma diz que estão “agitando” a bandeira israelense “no coração de Gaza” três semanas depois do “crime horrível” — referindo-se aos ataques de 7 de outubro. O vídeo foi postado pelo jornal israelense Israel Hayom.