Um membro do grupo terrorista Hamas, Amer Abu Ghosha, admitiu em interrogatório a uma agência israelense que matou crianças e queimou casas durante a invasão a Israel. O vídeo que mostra o relato foi divulgado nesta quarta-feira, 1º, pela Agência de Segurança de Israel (Shin Bet).
Abu Ghosha é integrante de uma unidade de comando naval do Hamas. Ele disse ao interrogador que o único objetivo do grupo no ataque ao sul de Israel, em 7 de outubro, era matar pessoas. Na ocasião, 1,4 mil civis morreram nas mãos dos terroristas.
“Não sequestrar”, disse Abu Ghosha, ao salientar que o objetivo era assassinar israelenses. “Matar todas as pessoas que encontrarmos e voltar para Gaza.”
Abu Ghosha explicou aos agentes de segurança como o Hamas organizou os ataques à região rural de Kfar Aza. Segundo o terrorista, eles foram em um jipe até a divisa com Israel e explodiram o portão.
Em seguida, eles entraram na cidade e foram de casa em casa procurando moradores para matar, com espingardas e granadas. A ordem dos superiores era atirar em todas as pessoas que encontrassem, sem pegar reféns.
Ele relatou que entrou em uma casa e ouviu crianças chorando, trancadas dentro de uma sala. Abu Ghosha atirou diversas vezes até parar de ouvir os choros. “Disparamos até não ouvirmos mais barulho”, contou.
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O terrorista foi preso depois de ele e outros terroristas entrarem em confronto com soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI). Os soldados entraram pelas janelas, na casa onde os terroristas estavam, e obrigaram a se entregarem.
Israel estima que 3 mil terrorista participaram de ataque
As FDI estimam que cerca de 3 mil terroristas do Hamas teriam participado do massacre em 7 de outubro, no Sul de Israel. O grupo terrorista matou cerca de 1,4 mil pessoas no atentado.
A estimativa inicial dos militares era que cerca de 2,5 mil terroristas teriam participado do ataque. A informação foi divulgada pelo jornal The Times of Israel.
Esses 3 mil assassinos participaram do ataque a uma rave. Naquele dia, os terroristas sequestraram pelo menos 245 reféns — mais de 200 ainda estão com os sequestradores.
E ainda há quem não queira chamar o Hamas de grupo terrorista
Monstros…!