A polícia do Haiti prendeu na segunda-feira 26 o comissário Jean Laguel Civil, que era o coordenador de segurança de Jovenel Moïse, ex-presidente do país, assassinado no dia 7 de julho.
Civil é suspeito de envolvimento no crime, que ainda não foi totalmente esclarecido e está sendo investigado pelos policiais. Ele e outros três agentes responsáveis pela segurança do presidente assassinado já haviam sido proibidos de deixar o Haiti.
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Também foi emitido um mandado de busca contra Wendelle Coq Thélot, juiz do Tribunal de Cassação, instância máxima do Judiciário do país. O magistrado havia sido destituído por Moïse e aparece entre os suspeitos de ter participado do crime.
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Até o momento, cerca de 20 pessoas foram presas — a maioria delas formada por mercenários colombianos. A polícia haitiana informou que havia um complô para matar Moïse, mas as causas e as circunstâncias do crime permanecem desconhecidas.
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