As autoridades do Partido Comunista da China (PCC) anunciaram novas restrições para aumentar o controle sobre a publicidade promovida por artistas e influenciadores chineses.
As regras visam a promover “valores centrais socialistas” e “prosperidade comum”, informou o PCC, na segunda-feira 31.
As proibições abrangem produtos que incluem cigarros eletrônicos, alimentos saudáveis e dispositivos médicos, além de serviços como aulas particulares.
“A desordem no campo dos endossos publicitários infringiu seriamente os direitos e os interesses dos consumidores, interrompeu a ordem do mercado e poluiu a atmosfera social”, informou a Administração Estatal de Valores de Mercado, responsável pela regulação do setor.
As novas regulamentações ocorrem no momento em que o líder chinês, Xi Jinping, consolida seu poder com um terceiro mandato sem precedentes como secretário-geral do PCC.
Durante uma recente viagem à Província de Henan, no centro da China, Xi advertiu a geração mais jovem a “abandonar o estilo de vida mimado e a atitude complacente”, informou o jornal Financial Times.
Ele disse que, embora a “vida material” no país tenha melhorado tremendamente ao longo dos anos, “o estilo de trabalho duro não deve mudar”.
As novas restrições à publicidade também exigem “prosperidade comum”, que alguns analistas interpretam como um chamado para administrar a riqueza excessiva.
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