Um surto de coronavírus fez a ditadura chinesa paralisar parcialmente o porto de Ningbo-Zhoushan, o terceiro mais movimentado do mundo. Na semana passada, a suspensão do transporte de contêineres de entrada e saída reduziu a capacidade do porto em um quinto.
Com isso, cerca de 350 navios porta-contêineres estão esperando fora dos portos da região para seguir viagem, de acordo com a VesselsValue, que monitora o tráfego de embarcações do mundo.
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O congestionamento elevou a capacidade ociosa da frota global para 4,6%, acima dos 3,5 % no mês passado, de acordo com os dados da Clarksons Platou Securities, consultoria especializada no setor marítimo.
O engarrafamento de cargueiros influenciou os preços do frete, que dispararam para cerca de US$ 15,8 mil, considerando o transporte de um contêiner de 40 pés da China para a costa oeste dos Estados Unidos. Trata-se de um salto de dez vezes em relação ao nível pré-pandemia, de acordo com o provedor de dados Freightos.
Caso Ever Given
A diferença para o caso do Ever Given é que a fila, na ocasião, era concentrada em um único ponto, no Canal de Suez. Agora, as embarcações estão paradas em diferentes portos, esperando permissão para seguir rumo ao terminal chinês.
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E AINDA ESTÃO NAQUELES NÚMEROS DESDE O COMEÇO DA PESTE CHINESA, DE 93 MIL CASOS E 4,5 MIL MORTOS?