O Partido Comunista da China (PCC) informou que os níveis de radiação em torno do complexo nuclear de Taishan, na província de Guangdong, no sudeste do país, estão normais. Conforme noticiou a Revista Oeste, uma companhia francesa que presta serviços à instalação denunciou um vazamento no local, com risco de se tornar uma “ameaça radiológica iminente”.
Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do PCC, anunciou que a indústria cumpria com todos os requisitos e que não há sinais de anormalidades na vizinhança. “Até agora, as usinas nucleares da China têm mantido um bom histórico de operação, sem incidentes afetando o meio ambiente e a saúde pública”, declarou Zhao, em entrevista coletiva, na terça-feira 15.
As revelações causaram preocupação. Tatsujiro Suzuki, ex-vice-presidente da Comissão de Energia Atômica do Japão, pediu que o caso seja investigado a fundo. “Uma vez que o gás radioativo está vazando para o meio ambiente, é um problema sério. Pode piorar. Acho que pode haver problemas com o combustível. É incomum”, declarou ontem, em entrevista à CNN norte-americana. Os EUA apuram o ocorrido.
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A China sempre negará qualquer coisa que possa afetá-la – assim como eles querem nos fazer acreditar que o vírus “saiu” espontaneamente de um mercado a céu aberto, claro…