Sarah Gilbert, cientista que ajudou a desenvolver a vacina da Oxford, disse ser desnecessária a aplicação de uma terceira dose de qualquer vacina. O motivo: duas injeções já tornam eficaz a proteção contra o novo coronavírus. “A imunidade está durando bem na maioria das pessoas”, afirmou, em entrevista publicada no jornal britânico The Telegraph, na quinta-feira 9.
“Vamos examinar cada situação; os imunocomprometidos e idosos receberão reforços. Mas não acho que precisamos impulsionar todo mundo”, explicou. Para Gilbert, os atuais níveis de vacinação mundial estão se mantendo bem, mesmo com a chegada da variante delta. Dessa forma, os imunizantes que seriam utilizados como reforço podem ser doados a outros países.
A fala da cientista vem em um momento em que se debate a aplicação de uma terceira dose de imunizantes, sobretudo da CoronaVac. A “Anvisa do Reino Unido” (MHRA, na sigla em inglês) aprovou nesta semana o uso da Pfizer e da AstraZeneca como vacinas de reforço no enfrentamento da covid-19, pavimentando caminho para aplicar na população nos próximos dias.
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Agora que já ganharam dinheiro suficiente com uma droga experimental, me pergunto: terá sido um arroubo de consciência impulsionado pelas evidências cada vez maiores da ocorrência de efeitos adversos? Ou apenas uma tentativa de parecerem cada vez mais empáticos ao se mostrarem preocupados com os países pobres?
Honestidade intelectual é a chave que joga luz sobre tantas mentiras e interesses econômicos sobre esse vírus chinês que inferniza a vida do planeta.
Parabéns a essa cientista!