Os cientistas identificaram os fatores biológicos que podem indicar os riscos de uma pessoa desenvolver a chamada “covid longa” — quando há persistência dos sintomas de covid que podem perdurar por meses.
O estudo foi publicado na segunda-feira 24 na revista científica Cell.
Entre os fatores encontrados estão a presença de autoanticorpos (anticorpos que atacam os próprios tecidos e órgãos) e a reativação do vírus Epstein-Barr — da família da herpes.
Os cientistas acompanharam 309 pacientes desde o diagnóstico até a recuperação, dois ou três meses depois, e os compararam com pessoas saudáveis.
Após três meses, mais da metade relatou fadiga e um quarto relatou tosse persistente. Outros tiveram sintomas gastrointestinais.
Os resultados mostram, portanto, que uma reativação do vírus Epstein-Barr (que geralmente fica inativo no corpo), fragmentos circulantes de SARS-CoV-2 e a presença de autoanticorpos são fatores que podem aumentar o risco para covid longa.
Os cientistas também descobriram que pacientes com sintomas respiratórios tinham níveis baixos do hormônio cortisol.
Segundo o estudo, há ainda uma correlação entre diabetes tipo 2 e tosse. Além disso, pacientes com doença cardíaca ou tosse pré-existente tinham tendência a apresentar perda de olfato ou paladar.
Para os pesquisadores, as descobertas podem ajudar na adoção de estratégias de tratamento nesses pacientes.
À Revista Oeste, meus agradecimentos pelo respeito demonstrado à ciência e seus conceitos básicos. Muito obrigado. Sou pesquisador clínico, e ando cansado das obviedades e principalmente da total recusa de aceitação das obviedades.
https://rumble.com/vt62y6-covid-19-a-second-opinion.html
Muito bom. Obrigado pelo link.
O consórcio do vírus e os apaixonados por picadinha não estão gostando dessa conversa de tratamento. O que funciona mesmo é a picadinha, talvez umas quatro doses por mês.