Claudia Sheinbaum tornou-se, nesta terça-feira, 1°, a primeira mulher a assumir a Presidência do México. A faixa presidencial foi passada por seu antecessor, López Obrador, para as mãos da presidente da Câmara dos Deputados, Ifigenia Martínez, que por sua vez entregou à Sheinbaum.
A cerimônia de posse de Claudia Sheinbaum ocorreu no Palácio de San Lázaro, o nome da Câmara dos Deputados do México. A nova presidente do país iniciou seu discurso ao assumir o “compromisso” do paísa nação com a comunidade internacional.
+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste
Sheinbaum agradeceu a presença dos chefes de Estado que viajaram ao país para a cerimônia, a começar pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Também saudou outros mandatários, como Gabriel Boric (Chile) e Gustavo Petro (Colômbia), e o ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel.
A nova presidente do México reafirmou em seu discurso o combate à corrupção do México, com foco na “liberdade e na democracia” do país. Afirmou que seguirá com a agenda da “quarta transformação pacífica” de López.
O programa dá especial atenção à população mais vulnerável do país, aos povos indígenas, à justiça social e à distribuição de riqueza. “Viva a quarta transformação pacífica do México”, declarou, sendo aplaudida pelos presentes.
Quem é Claudia Sheinbaum
Claudia Sheinbaum nasceu em 24 de junho de 1962, na Cidade do México, em uma família judaica, laica e com fortes raízes de esquerda. Seus avós, imigrantes da Bulgária e da Lituânia, chegaram ao México ao fugir dos horrores da Segunda Guerra Mundial.
Filha de Annie Pardo, uma professora universitária que foi expulsa da instituição por denunciar o massacre de estudantes na década de 1960, Sheinbaum cresceu em um ambiente marcado pelo ativismo e pelo compromisso com a justiça social. “Sou filha de 1968”, costuma repetir, em referência ao movimento estudantil reprimido pelo governo mexicano.
Durante sua juventude, Sheinbaum integrou o Conselho Estudantil Universitário, um grupo que lutou contra a tentativa de privatização da Unam e se tornou o berço de vários líderes da esquerda mexicana.
Formada em física pela Universidade Nacional Autônoma do México (Unam), ela seguiu uma carreira acadêmica que a levou a obter um mestrado em engenharia de energia e um doutorado em engenharia ambiental, com passagem pela prestigiada Universidade da Califórnia, em Berkeley.
Sua trajetória política começou em 2000, quando assumiu o cargo de secretária de Meio Ambiente da Cidade do México. Em 2018, elegeu-se prefeita da capital mexicana, um dos cargos mais desafiadores do país.
Durante a pandemia da covid-19, sua gestão foi marcada por uma ênfase na ciência e na tecnologia, contrastando com a postura mais descontraída do presidente López Obrador. “Ela usava máscara, mesmo na presença de López Obrador”, escreveu Jorge Zepeda Patterson no livro Presidenta, que analisa a ascensão política de Sheinbaum.
Na vida pessoal, Claudia Sheinbaum foi casada duas vezes. Em 2023, casou-se com Jesús Maria Tarriba, um namorado da época da faculdade com quem se reconectou em 2016, depois do seu divórcio de Carlos Imaz Gispert. Ela tem dois filhos de seu primeiro casamento: Rodrigo e Mariana.
Pobre América Latina e depois de outubro se a Kamala ganhar, pobre América.
blá blá blá – cara de típica esquerdista, ou seja, uma inútil e aproveitadora!
O mesmo papo furado de sempre…