O colombiano Víctor Escobar, 60, tornou-se nesta sexta-feira 7 uma das primeiras pessoas sem uma doença terminal a realizar a eutanásia na América Latina, informou o jornal colombiano El Tiempo.
Ele possuía doença pulmonar obstrutiva crônica e hipertensão, além de sequelas de dois acidentes vasculares cerebrais e um acidente de carro que sofreu ao longo da vida.
A Colômbia é o único país latino-americano onde o direito à interrupção da vida é legalizado. A norma, regulamentada há sete anos, permitia inicialmente que apenas pacientes terminais pudessem realizar a eutanásia. Mas uma decisão de julho do ano passado ampliou o direito para abranger os que sofrem de enfermidades não curáveis.
“Direito a uma morte digna”
Víctor Escobar, que realizou o procedimento na sexta, era pai de quatro filhos. Ele agradeceu a todos que o apoiaram. “A nossa luta quer garantir que pacientes como eu, que não são terminais, mas tem condições degenerativas, possam ter direito a uma morte digna”, disse. “Obrigado a todos os colombianos que, de uma forma ou de outra, nos deram apoio e confiança para seguir adiante”.
O colombiano pleiteou duas vezes o direito à interrupção da vida. Na primeira, em 2020, foi negado pelo comitê responsável pela permissão, devido ao fato de o procedimento ser assegurado somente para pacientes com doenças terminais.
Quando a Corte Constitucional expandiu os beneficiados pelo direito, ele solicitou novamente e recebeu resposta positiva.
Escobar, que morreu às 21h20 do horário local (23h20 em Brasília), decidiu doar os órgãos.
Aquele que tira sua própria vida ou a do próximo, não terá direito à salvação. Disse Jesus.
A vida a DEUS pertence, penso eu que qualquer um que a interromper injustamente, pagará um preço. Enquanto uns lutam até o último segundo para sobreviver, chegam até a morrer e os médicos os trazem de volta, outros perdem o seu tempo em vida pleiteando o direito ao suicídio, cômico.
O problema da eutanasia não é uma pessoa sã se suicidar, o problema é parentes e medicos ceifarem a vida de quem não consegue resistir a opressão, e até mesmo um conluio por herança matar pessoas saudaveis que estão isoladas da sociedade e falsificar atestados assim como já fazem com atestados de “suposta covid” até pra quem morre no transito.
Por mais que a vida muita das vezes seja dolorosa, acredito eu prefiro continuar vivendo, mas cada um faz sua escolha
jornalismo de qualidade.
Nos meus 60 entendo bem o meu irmão latino, mas continuo achando que devemos nos despedir deixando o mundo um pouco melhor, entendedores entenderão.