Em uma decisão recente, a Comissão Europeia optou por adiar a implantação do Regulamento Europeu de Deforestação (EUDR). A medida levantou preocupações significativas entre os setores diretamente afetados por ameaçar as exportações do agronegócio brasileiro.
Os setores afetados incluem a agricultura e a indústria madeireira. A decisão de adiar o regulamento visa a proporcionar mais tempo para que as partes interessadas se adaptem às novas exigências.
+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste
O adiamento do EUDR foi anunciado em meio a discussões sobre a necessidade de balancear o crescimento econômico com a preservação ambiental. O regulamento busca combater o desmatamento associado à produção de commodities. A comissão planejou inicialmente a medida para entrar em vigor neste ano, mas terá sua aplicação postergada para o próximo ano.
A Comissão Europeia justificou a decisão ao afirmar que “é crucial garantir que todos os setores envolvidos tenham condições de se preparar adequadamente para as mudanças que o EUDR trará”. Representantes da indústria, no entanto, expressaram preocupações sobre o impacto econômico das novas regulamentos.
Agronegócio defende diálogo
Analistas do setor acreditam que o adiamento permitirá um diálogo mais aprofundado entre as partes interessadas. O adiamento possibilitará ajustes que podem mitigar impactos negativos. Espera-se que, com mais tempo, empresas possam desenvolver estratégias para atender às exigências sem comprometer suas operações.
“Com as ações anunciadas hoje, a comissão considera que serão cumpridas as condições necessárias para uma implementação suave do EUDR”, diz documento europeu.
A comissão ainda definirá a nova data para a implantação do EUDR, mas espera-se que o regulamento entre em vigor no começo do próximo ano.
Essa é mais uma maneira de proteger o agro europeu e impedir o desenvolvimento de países como o Brasil.
Aqui temos áreas onde a preservação chega a 80% da propriedade rural, enquanto na Europa el alguns locais só é necessário preservar matas ciliares.
Mesmo assim, nós somos campeões de produtividade utilizando 7,8% ( issso mesmo, sete virgula oito por cento ) do nosso território para produção de grãos.
O Agro Brasileiro é o máximo.