Ao longo dos anos, Israel se tornou uma força no basquete internacional. As equipes do país, que fica na Ásia, disputam competições europeias, para evitar o encontro com equipes árabes de países hostis.
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O mesmo acontece com o futebol, que vinha em uma ascensão. Mas os ataques do grupo terrorista Hamas, em 7 de outubro, mobilizou o país e paralisou o calendário de todas as modalidades.
“Todas as competições esportivas foram interrompidas naquele sábado, dia 7 de outubro, e ainda não retornaram. Há um plano para retornar as ligas de futebol e basquete no dia 20 de novembro, sem público”, afirmou a Oeste um dos principais apresentadores do país, Schlomi Daniely, do canal 1.
Daniely, que ultrapassou a idade para reservista, conta que, caso as equipes israelenses retornem a competições europeias, deverão ter suas sedes transferidas de Israel.
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“As nossas equipas de basquetebol e futebol que participam em eventos europeus, como a Liga Europa e a Liga Conferência, adiaram os seus jogos e espera-se que algumas mudem as suas casas para a Hungria e Chipre.”
Jogadores auxiliam na retaguarda dos combates
Principalmente no basquete e no futebol de Israel, os clubes israelenses contavam com jogadores estrangeiros, alguns consagrados, em seus elencos.
“Aliás, quase todos os jogadores estrangeiros que jogam nos times de futebol e basquete daqui partiram para o seu país e liberaram seus contratos”. conta o apresentador do canal 1. “O mesmo se aplica às pequenas ligas de handebol, vôlei e esportes individuais como tênis e judô. Nenhuma atividade.”
Segundo Daniely, jogadores profissionais de futebol, incluindo atletas de destaque, não servem no exército como combatentes, mas em funções de bastidores, como motoristas, cozinheiros e prestadores de serviços para as Forças de Defesa de Israel (FDI).