Militares israelenses e paramilitares do grupo terrorista Hezbollah travaram combates terrestres, no sul do Líbano, nesta quarta-feira, 2. Eles deixaram oito soldados de Israel mortos.
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O confronto ocorreu um dia depois de o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometer retaliação contra o Irã pelo lançamento de mísseis balísticos. O Exército de Israel confirmou a morte desses oito combatentes.
Já o Hezbollah informou que seus paramilitares enfrentaram tropas israelenses em Maroun al-Ras, uma cidade libanesa próxima a Avivim, em Israel. Mais cedo, Avivim recebeu ataque do grupo libanês com uma série de foguetes.
Incursão de Israel e resposta do Hezbollah
O Exército libanês informou que forças israelenses cruzaram brevemente a Linha Azul, uma demarcação da ONU no sul do Líbano e nas Colinas de Golã — território sírio controlado por Israel.
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Em resposta às ações do Hezbollah, Israel divulgou imagens de operações terrestres no sul do Líbano. O Estado judeu relatou ter conduzido novos ataques contra alvos do grupo terrorista, que tem apoio do Irã. O grupo lançou mais de 40 projéteis através da fronteira, fato que intensificou ainda mais o conflito.
Defesas aéreas e apoio internacional
Autoridades israelenses disseram que a maioria dos mísseis disparados pelo Irã, nesta terça-feira, 1°, foi interceptada por suas defesas aéreas. O país conta com suporte dos Estados Unidos e de outros aliados. Não houve relatos de mortes em Israel em razão de ataques iranianos.
Um palestino que trabalhava em Gaza foi fatalmente atingido por estilhaços, na Cisjordânia. Ainda ontem, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que as Forças Armadas dos EUA “apoiaram ativamente” a defesa israelense.
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Netanyahu declarou que o Irã, um adversário histórico de Israel, “cometeu um grande erro” e que “pagaria por isso”. Ele não forneceu detalhes específicos sobre as ações planejadas, mas mencionou que em abril Israel havia retaliado um ataque iraniano com mísseis.