O presidente dos EUA, Joe Biden, pediu ao Congresso que aprove o pacote de quase US$ 40 bilhões em ajuda para a Ucrânia. A Câmara deve votar pela aprovação da nova medida nesta terça-feira, 10.
Desde o início da invasão russa, em 24 de janeiro, os EUA forneceram milhões de dólares em ajuda humanitária aos ucranianos, assim como mais de US$ 3 bilhões em armas e equipamentos, como mísseis antitanque, sistemas antiaéreos, veículos blindados, aparato de inteligência, entre outros recursos.
“Eu quase esgotei os recursos que me foram dados por uma maioria bipartidária no Congresso para apoiar os combatentes da Ucrânia”, disse o presidente. Logo em seguida, Joe Biden afirmou que a ajuda dos EUA foi “vital para o sucesso da Ucrânia no campo de batalha.”
“Não podemos permitir que nossos envios de assistência parem enquanto aguardamos mais ações do Congresso”, defendeu o líder norte-americano.
“O custo dessa luta não é barato”
Outros pacotes de ajuda à Ucrânia foram requisitados por Joe Biden. No fim de abril, o atual presidente dos EUA pediu ao Congresso um montante de US$ 20 bilhões destinados a suporte militar.
Em carta à presidente da Câmara, Nancy Pelosi, Biden manifestou o caráter preventivo no investimento contra a ofensiva da Rússia na região: “O que quero deixar claro ao Congresso e ao povo norte-americano é o seguinte: o custo dessa luta não é barato, mas ceder à agressão será mais caro se permitirmos que isso aconteça. Devemos apoiar o povo ucraniano enquanto eles defendem seu país, enquanto os russos continuam suas atrocidades na Ucrânia”.
O último pacote de ajuda financeira aprovado pelo Congresso aconteceu em março, no valor de US$ 13,5 bilhões. No mesmo mês, Biden encaminhou uma medida para permitir que os Estados Unidos expandissem sanções à Rússia.