A ministra da Educação da Coreia do Sul, Park Soon-ae, renunciou ao cargo nesta segunda-feira, 8, em meio a críticas sobre a proposta de um novo plano educacional para as crianças do país. Soon-ae estava no posto havia apenas 34 dias.
Ela foi criticada por pais e professores contrários à redução em um ano da idade (para 5 anos) para as crianças ingressarem no ensino fundamental. O plano visava a que os jovens concluíssem o ensino mais cedo, para expandir a força de trabalho no país.
“Sou responsável por todas as controvérsias, incluindo a reorganização do sistema escolar, e é tudo culpa minha”, disse Park Soon-ae, em entrevista coletiva, anunciando sua renúncia. “Desejo aos nossos filhos um futuro melhor.”
Os grupos que pediram a renúncia da ministra alegaram a falta de experiência e qualificação para ela ocupar o cargo, além da decisão “arbitrária e unilateral”. Na semana passada, mais de 200 mil pessoas tinham assinado um manifesto on-line exigindo que o governo abandonasse a proposta.
Os pais alegam que a medida é um retrocesso. Segundo eles, essa mudança poderia acirrar ainda mais a competição por notas e aumentar o fardo da escolaridade sobre as crianças de 5 anos que ainda são despreparadas.