O CEO da Pfizer, Albert Bourla, disse que o medicamento desenvolvido pela farmacêutica para combater a covid-19 não substitui o uso da vacina desenvolvida pela empresa para preveni-la.
A fala de Bourla ocorreu nesta terça-feira,14, em uma entrevista à CNN. Na mesma data, a Pfizer anunciou que a medicação reduz em 89% o risco de hospitalização ou morte, caso utilizada por adultos com perfil de alto risco dias depois dos primeiros sintomas.
Apesar de considerar o índice um divisor de águas, ele falou que os imunizantes “são necessários”. “A vacina é a principal fronteira que você deve usar para deter a doença”, argumentou.
Produção de pílulas da Pfizer
Bourla disse ainda que a empresa está preparada para fornecer “dezenas de milhares” de pílulas do medicamento imediatamente. A medicação já tem nome: Paxlovid. A empresa, agora, aguarda a autorização das autoridades para iniciar a produção.
“Em janeiro, [a produção] vai para centenas de milhares”, garantiu. “E então fevereiro, março, vamos para milhões”. Entretanto, ainda não há um prazo para que as autoridades públicas respondam ao pedido de autorização para uso emergencial do fármaco.
No mês passado, a empresa fez um acordo com a Medicines Patent Pool, organização de saúde pública apoiada pelas Nações Unidas, liberando a produção de um remédio no tratamento da covid-19 por fabricantes de medicamentos genéricos. O documento permite o acesso ao fármaco em países de baixa e média renda por meio da renúncia aos royalties da farmacêutica durante a pandemia.
Vejam só a malandragem desses vigaristas. Agora querem empurrar os dois produtos para tratamento dessa mesma virose mas que um, não substitui e nem dispensa o outro!