A “Anvisa” da União Europeia (EMA, na sigla em inglês) comunicou que a vacina fabricada pela AstraZeneca não causou a formação de coágulos “nos pacientes que a receberam”. No entanto, o documento ressalva que o problema pode ocorrer em “casos muito raros”. O imunizante foi desenvolvido em parceria com a Universidade de Oxford para combater a covid-19 — doença causada pelo vírus Sars-CoV-2.
“A vacina não está associada a um aumento do risco geral de coágulos sanguíneos (eventos tromboembólicos) naqueles que a recebem”, relata. “No entanto, a vacina pode estar associada a casos muito raros de coágulos sanguíneos associados a trombocitopenia, ou seja, níveis baixos de plaquetas sanguíneas (elementos no sangue que ajudam a coagular) com ou sem sangramento, incluindo casos raros de coágulos nos vasos que drenam o sangue do cérebro (CVST).”
O comunicado ocorre em razão do relato da formação de coágulos em seis pacientes que utilizaram a vacina na Dinamarca e na Noruega. Alguns países do bloco haviam suspendido a vacinação com o produto — muitos deles já anunciaram a retomada do imunizante depois da emissão do documento da EMA.
Quem não quiser a vacina fabricada pela AstraZeneca, abra mão. Se não quer, não atrapalhe quem quer.