A polícia italiana desmantelou uma quadrilha que fabricava e vendia obras de arte falsificadas. Entre as peças, algumas foram atribuídas a grandes nomes da arte moderna e contemporânea, como Banksy, Pablo Picasso e Andy Warhol.
Cerca de 38 pessoas são investigadas por suspeitas de roubo, falsificação e venda ilegal de obras de arte na Itália, na Espanha, na França e na Bélgica, segundo a agência de notícias Reuters.
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A principal promotora da cidade italiana de Pisa, Teresa Angela Camelio, disse que especialistas em Banksy que ajudaram na investigação consideraram a operação como “o maior ato de proteção” das suas obras. A ação foi deflagrada nesta segunda-feira, 11.
O escritório Pest Control, que representa o artista, diz que falsificações são comuns e alerta as pessoas que desejam comprar peças de Banksy para terem cuidado. Entre os artistas falsificados pela quadrilha, estão Claude Monet, Vincent Van Gogh, Salvador Dalí, Henry Moore, Marc Chagall, Francis Bacon, Paul Klee e Piet Mondrian.
Valor das obras de arte ultrapassaria R$ 1 bilhão
Os investigadores disseram que apreenderam mais de 2,1 mil peças falsas, com um valor de mercado potencial de cerca de € 200 milhões, o equivalente a R$ 1,22 bilhão. A polícia ainda descobriu seis oficinas de falsificação: duas na Toscana, uma em Veneza e as demais em outros países da Europa.
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A promotoria afirma que a investigação começou em 2023, quando foram apreendidas cerca de 200 peças falsas da coleção de um empresário em Pisa. Isso os levou a falsificações vendidas por casas de leilão em toda a Itália, bem como a um grupo especializado em falsificações de Banksy e Warhol. Para ganhar credibilidade, os suspeitos organizavam exposições de Banksy pela Itália.
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