A Câmara dos Representantes e o Senado dos Estados Unidos não têm mais “nenhuma jurisdição” sobre Donald Trump, que aos olhos da lei tornou-se um cidadão norte-americano comum desde o último dia 20, quando deixou a Casa Branca e a presidência do país. Com base nesse entendimento, os advogados do ex-presidente afirmam que o processo de impeachment ativo no Congresso é “inconstitucional”. A postura da defesa do político republicano foi divulgada na última terça-feira, 2.
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Contra o avanço do processo de impeachment, idealizado por deputados do Partido Democrata e inicialmente validado pela maioria dos senadores, os advogados de Trump criticam, inclusive, a alegação para justificar a ação. Para eles, é errado basear-se no artigo de “incitação à insurreição” por causa da invasão ao Capitólio no início de janeiro. Conforme a equipe do ex-presidente alega, houve interpretação equivocada do direito à liberdade de expressão. Assim, afirmam que Trump não estimulou atos violento. Nesse sentido, ele teria apenas defendido “a necessidade de lutar pela segurança eleitoral.”
Novos advogados
A alegação de inconstitucionalidade do processo de impeachment é feita após Donald Trump reformular a equipe responsável por sua defesa junto ao Congresso norte-americano. No início da semana, ele contratou dois novos advogados: David Schoen e Bruce Castor, informou a agência de notícias Ansa. “A força da nossa Constituição será colocada à prova como nunca na nossa história”, posicionou-se Castor. “A sua força triunfará mais uma vez”, prosseguiu o mais novo advogado de Trump.