Líderes das bancadas democrata e republicana no Senado dos Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira, 7, um acordo que elevará o teto da dívida do governo por mais dois meses, até o início de dezembro. Com isso, pelo menos por ora, fica afastado o risco de um “calote” da administração federal.
Na segunda-feira 4, como noticiou Oeste, o presidente dos EUA, Joe Biden, subiu o tom contra a oposição no Senado e fez um apelo para que o teto fosse aumentado. O acordo foi anunciado pelo senador democrata Chuck Schumer, de Nova Iorque, líder da maioria, e chancelado pelo republicano Mitch McConnell, do Kentucky. A possível inadimplência se daria já a partir do dia 18 de outubro.
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Pelo acordo, o limite legal da dívida seria aumentado em US$ 480 bilhões. O Departamento do Tesouro estima que o montante seria suficiente para permitir que o governo continuasse tomando empréstimos até o dia 3 de dezembro. Depois dessa data, um novo impasse pode surgir. O limite atual da dívida é de mais de US$ 28 trilhões.
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No mês passado, a Câmara dos Representantes dos EUA, de maioria governista, aprovou um projeto que suspendia a aplicação do teto até o fim de 2022. Em 2019, ainda durante o governo do ex-presidente Donald Trump, o limite chegou a ser suspenso por dois anos. O prazo venceu no último dia 31 de julho.
Com informações do jornal The New York Times