O número de nascimentos na China caiu 18% em 2020 comparado a 2019. A queda no índice de natalidade atenta contra a política de expansão populacional adotada pelo núcleo duro do Partido Comunista da China (PCC), comandado por Xi Jinping, que entende ser a população local o motor do desenvolvimento econômico do país asiático.
A redução na taxa da natalidade ainda é consequência da “política do filho único”, imposta na década de 1970 pelo então governo chinês, liderado por Deng Xiaoping, que proibia os casais de terem mais de um herdeiro. Na época, os dirigentes do PCC temiam que a explosão populacional comprometesse o avanço chinês rumo ao futuro próspero.
Em 2019, a China registrou 14,7 milhões de nascimentos. Outros 12 milhões de chineses vieram ao mundo em 2020. No total, a China tem 1,41 bilhão de habitantes. Atualmente, pessoas com 60 anos ou mais representam 18,7% da população — em 2010, eram apenas 13,3%. A população em idade ativa, entre 15 e 59 anos, é de 63,4%, ante 70% em 2010.
Recentemente, o país teve de aumentar os fundos de pensão. Para limitarem o impacto sobre a força de trabalho, as lideranças do Partido Comunista estão elevando, paulatinamente, a idade de aposentadoria dos operários. A China registrou crescimento econômico recorde no primeiro trimestre de 2021, 18,3% superior ao do mesmo período de 2020.
Com informações do portal Axios
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A China com uma população um pouco acima de 1.439 bilhão possui uma taxa de natalidade da ordem de 1,57 nascimento/mulher, bem abaixo dos 2.1 necessários para a manutenção do tamanho populacional para a continuidade de habitantes nativos, tendo previsão de atingir o topo populacional em 2035 com aproximadamente 1.464 habitantes; daí para a frente a expectativa é de redução de sua população.
Aliada a essa circunstância, sua população de idosos, fora da faixa das idades mais produtivas, será extremamente relevante para a alimentação do povo chinês, desequilibrando mais ainda a relação produção x consumo.
Embora sob uma cruel ditadura, onde a maioria dos que trabalham é reconhecidamente em um trabalho escravo, onde a maioria de seu possui precárias condições de subsistência, principalmente em relação às elites, e tendo o PCC plena convicção do cenário adverso a curto-médio prazo, e dada as características milenares, totalitárias e com pouquíssima afeição às outras nações, só lhes restam uma solução.
Avançar territorialmente rumo a lugares com maior quantidade de recursos naturais, principalmente os que podem alimentar o povo Chinês.
E sob esse aspecto, observamos que desde a década de 60 do século passado, a China vem fazendo o que de melhor ela sabe fazer para tomar um País sem a utilização das armas convencionais, corrompendo seu povo, quer com recursos materiais (dinheiro) ou com alienação (idiotizarão), jogando literalmente esse grupo de cooptados contra os interesses das pessoas de bem e do próprio País!
Compete a nós impedir que isso aconteça, já com os exemplos mundo afora, incluindo Venezuela e Argentina por aqui!
Como deve ser fácil conduzir um país sem partido de oposição, com metas rígidas e que são cumpridas de qualquer forma. Sem essa tal de democracia e com o Estado Total. E aqui no Brasil, essa turma que admira a China e as estatais, vive reclamando que os “fascistas” estão ameaçando a democracia brasileira. Ou a gente varre essa turma, ou eles nos varrem. Simples assim.
Há um erro na reportagem. A política do filho único se iniciou em 1979, e não em 1970, tendo sido inscrita na constituição chinesa em 1982.