Pela primeira vez, desde 1987, os discos de vinil superaram as vendas de CDs em 2022. Segundo a Recording Industry Association of America (RIAA) cerca de 41 milhões de álbuns de vinil foram vendidos em 2022, em comparação com cerca de 33 milhões de CDs. O relatório foi divulgado na quinta-feira 16.
A demanda transformou a produção de discos em uma indústria amplamente artesanal, com alguns compradores pedindo LPs inovadores – multicoloridos, perfumados, que brilham no escuro – que aumentam o prestígio de possuir um vinil.
A receita com discos de vinil aumentou 17%, para mais de US$ 1,2 bilhão somente no ano de 2022. O 16º ano consecutivo de crescimento do formato e quase o dobro do que era há dois anos. Os álbuns de vinil representaram 71% da receita do formato físico, que inclui itens como CDs, cassetes e DVDs, e 7,7% da receita geral, de acordo com a RIAA. A receita com CDs caiu 18% no ano passado, para US$ 483 milhões.
O ressurgimento do vinil coincide com o crescimento contínuo do streaming, categoria que inclui o Spotify, Tidal, Amazon Music e outros. O streaming representa 84% da receita do setor. A receita de downloads digitais caiu 20%, para US$ 495 milhões, segundo o relatório.
Os downloads digitais representaram apenas 3% das receitas de música gravada nos EUA em 2022, uma queda acentuada em relação ao pico de 43% da receita em 2012, disse a RIAA.
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Os CDs estragam-se muito rápido. Tenho CD de 15 anos que não toca mais. Em contrapartida, tenho um LP da Orquestra Caravelli, gravado pela antiga CBS em 1959, que funciona perfeitamente. Já se vão 64 anos desde que foi produzido.
O que é bom persiste, resiste. Pode demorar mas retorna.
Agora eles têm que voltar a produzir os “3 em 1″ e os 4 em 1”, para fechar a questão. Eu já tenho o meu.