A dissidente Wu Huan, de 26 anos, acusou o governo chinês de manter uma cadeia clandestina em sua embaixada em Dubai. Segundo seu testemunho à agência Associated Press, ficou semanas presa com outras duas mulheres, provavelmente da minoria Uighur.
Wu Huan disse que estava nos Emirados Árabes Unidos para denunciar a prisão de seu noivo quando foi levada por policiais locais, presa por três dias e em seguida transferida por um funcionário chinês para um condomínio “cujos quartos foram convertidos em celas com pesadas portas metálicas”. Após oito dias, Wu foi pressionada a assinar um documento incriminando o noivo.
“China fala em ‘relações amistosas e de cooperação’ com Talibã”
Segundo o jornal britânico The Times, o casal agora está na Holanda, onde pretende se asilar. Os governos da China e dos EAU negam as acusações.
Negam e fica por isso mesmo.