A polícia de Hong Kong anunciou neste domingo, 28, ações judiciais por “subversão” contra 47 membros do movimento pró-democracia, o maior grupo acusado em um mesmo dia em nome da lei de segurança nacional, um exemplo da repressão implacável de Pequim. Os indiciados representam uma ampla mostra da oposição, incluindo ex-parlamentares veteranos, como James To e Claudia Mo, além de acadêmicos, como Benny Tai, advogados, assistentes sociais e muitos jovens ativistas, como Joshua Wong. Eles integram o grupo de 55 pessoas que foram presas no início de janeiro. Eles são acusados de “conspiração para cometer um ato de subversão”, uma das qualificações previstas pela lei de segurança nacional que Pequim impôs a Hong Kong no ano passado, em resposta a meses de protestos que abalaram o território em 2019. Lei imposta sem debate no Conselho Legislativo de Hong Kong e que aborda quatro tipos de crimes: subversão, secessão, terrorismo e conluio com forças estrangeiras, todos puníveis com prisão perpétua. A ex-colônia britânica passa por sua pior crise política desde sua transferência, em 1997, para a China. E Pequim, no ano passado, empreendeu uma retomada vigorosa de sua região teoricamente semiautônoma.
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Com informações de O Globo
Hong Kong terá o mesmo destino do Tibet, dos Uigures e todas as dissidencias ao imperio do PCC. Sinal clarissimo das pretensões hegemonicas dos chineses, e engana-se quem quiser brincar de cego.
Aplicando a Lei de Segurança Nacional pra reprimir a liberdade de expressão? Ué? Os chineses consultaram o Moraes ou o nosso STF?
E ainda tem brasileiros esquerdopatas que gostam dos regimes ditatoriais.