Mesmo sob críticas e pressão internacional, a ditadura da Nicarágua segue com a perseguição aos católicos. O regime comunista de Daniel Ortega prendeu mais um padre.
Fernando Zamora, segundo a imprensa nicaraguense e agências internacionais, foi preso no domingo 9 depois de assistir a uma missa celebrada pelo principal líder católico do país, o cardeal Leopoldo Brenes, em Manágua, a capital do país.
Os motivos da prisão de Fernando Zamora, padre que também exerce funções administrativas na diocese de Siuna, no norte da Nicarágua, não foram explicados pela ditadura, tampouco foi informado o paradeiro do religioso. O jornal El Confidencial, da Nicarágua, informa que pelo menos 84 religiosos foram expulsos do país desde 2018 e ao menos quatro foram presos.
Ditadura de Ortega persegue padres
Um deles é o bispo Rolando Álvarez, preso desde agosto do ano passado. Inicialmente ele ficou em prisão domiciliar, depois foi levado para a penitenciária conhecida como “La Modelo”. Em março, recusou-se a aceitar o exílio, já que não cometeu nenhum crime.
Alguns dias depois, como vingança, foi condenado pela Justiça sandinista a 26 anos e 4quatro meses de prisão por traição e por divulgar notícias falsas. Na semana passada, segundo El Confidencial, Álvarez chegou a ser removido da prisão, em razão de uma tentativa de negociação do Vaticano com Ortega. Mas, novamente o religioso não aceitou o exílio. Então, foi colocado novamente no cárcere.
Ortega, que está no governo desde 2007, tem feito uma perseguição sistemática contra religiosos e opositores políticos. O encalço da Igreja se intensificou nos últimos quatro anos. Mais de 200 ataques da ditadura já foram registrados nesse período.
Ortega é o amigão do Nine.
Daqui a pouco, começam a fazer igual aqui.
Eu começo a achar que o nosso chefe e grande líder deveria repensar em qual grande estadista sul-americano deveria se espelhar: se em Maduro, a quem hoje apoia e tanto estima, ou em Ortega, que está se mostrando muito mais “autêntico” que o próprio Maduro.
Estou aguardando a prisão desse papa esquerdista, que teceu rasgados elogiou ao nosso ladrão, amigo íntimo do ditador.