O tenista Novak Djokovic ainda poderá ser barrado no Aberto da Austrália, um dos principais torneios da temporada. De acordo com o primeiro-ministro do país, Scott Morrison, o atleta sérvio terá de apresentar às autoridades australianas uma prova de que não pode ser vacinado contra a covid-19.
“Se Djokovic não está vacinado, deve apresentar provas aceitáveis de que não pode ser imunizado por razões médicas”, afirmou o premiê nesta quarta-feira, 5. “Se a evidência for insuficiente, ele não será tratado de forma diferente de ninguém. Não deve haver regras especiais para Novak Djokovic.”
Conforme noticiou Oeste, o tenista número 1 do mundo recebeu autorização especial para defender seu título no Aberto da Austrália. No entanto, segundo Morrison, Djokovic ainda poderá ficar de fora do Grand Slam de Melbourne.
As regras do torneio
Para competirem no Aberto da Austrália e não passarem por uma quarentena de 14 dias no Estado de Victoria, os atletas precisam estar com a imunização completa contra a doença causada pelo novo coronavírus. Ou, ainda, podem pedir uma autorização de exceção para os organizadores do evento.
Djokovic escolheu a segunda opção. O pedido foi analisado por um painel de especialistas da Tennis Australia (organizadora da competição) e pelo governo de Victoria. De acordo com Craig Tiley, chefe-executivo da instituição, a avaliação do pedido de exceção seguiu as diretrizes do Grupo Consultivo Técnico Australiano sobre Imunização (Atagi).
“A Atagi estabeleceu diretrizes claras, que devem ser seguidas para que as pessoas sejam incluídas no registro de imunização”, explicou. “Se você for adicionado a esse registro, será isento de vacinação e pode vir para a Austrália.”