Enquanto potências europeias tiveram quatro, cinco e até sete chefes de governo nos últimos 16 anos, a Alemanha só teve um: Angela Merkel, que se tornou a governante que mais tempo esteve à frente do país.
Embora não houvesse impedimento legal, Merkel anunciou em 2018 que não concorreria novamente. Neste domingo, 26, ocorreram as eleições que vão definir o novo chanceler alemão.
Leia mais: “Biden reativa aliança contra a China ao lado de Índia, Japão e Austrália”
A votação terminou às 13h no horário de Brasília (18h no horário local). A partir da votação de cada partido, será negociada uma coalizão. Dependendo do resultado, o novo governo pode ser formado rapidamente ou só depois de muitas semanas de negociações.
As pesquisas indicam uma eleição disputada voto a voto entre Olaf Scholz, do Partido Social-Democrata (SPD), e Armin Laschet, da União Democrata-Cristã (CDU), de Merkel.
Scholz se apresenta como o sucessor natural de Merkel, de quem é vice-primeiro-ministro, embora de partido rival. Já Laschet tem o apoio público da chanceler. Annalena Baerbock, do Partido Verde, também tem chances de vitória.
Good riddance!