Na quarta-feira 11, o conselho eleitoral provisório do Haiti anunciou que as eleições presidenciais, antes previstas para setembro, foram adiadas para 7 de novembro. De acordo com o órgão, a votação que define as cadeiras no Parlamento e o referendo sobre a reforma constitucional que institui um regime presidencialista pleno no país acontecerão no mesmo dia. O segundo turno do sufrágio pelo Executivo, caso necessário, ficou marcado para 23 de janeiro, junto com as disputas pelos cargos municipais.
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A reforma tinha o apoio do presidente Jovenel Moïse, assassinado em 7 de julho. O país está sendo governado pelo primeiro-ministro, Ariel Henry, anunciado no cargo antes da morte do político.
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Até o momento, foram presos 44 acusados de envolvimento no homicídio. Entre eles, 12 policiais haitianos, 18 mercenários colombianos e dois americanos. O ex-responsável pela segurança de Moïse também foi detido.