A poucos meses do período de eleições em diversos países, Elon Musk, proprietário do Twitter/X, anunciou que demitiu parte da equipe responsável por combater a propagação de desinformação eleitoral na plataforma.
Em 2024, estão previstas pelo menos 50 eleições em todo o mundo, incluindo a corrida presidencial nos Estados Unidos.
A decisão de Musk se deu depois de reguladores da União Europeia descobrirem que o Twitter/X reproduz uma maior parcela de desinformação entre as principais redes sociais analisadas pela equipe regional.
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Uma nova regra do bloco europeu obriga empresas de tecnologia a controlarem melhor seus conteúdos para proteger os usuários contra a desinformação e o discurso de ódio.
Porém, a decisão de Musk contradiz as declarações da CEO do Twitter/X, Linda Yaccarino, que afirmou ao jornal Financial Times que a plataforma estava ampliando suas equipes em todo o mundo por causa da temporada eleitoral.
Compra do Twitter
Em outubro de 2022, Elon Musk comprou o Twitter e realizou diversas mudanças. Ele ficou como presidente da plataforma, mas Linda Yaccarino assumiu o cargo em junho.
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A compra do Twitter foi fechada em US$ 44 bilhões (R$ 235 bilhões). Musk chegou a desistir do negócio, alegando que a plataforma teria omitido dados sobre o real número de contas falsas.
O Twitter recorreu à Justiça para fazer Musk comprar ou pagar a multa de US$ 1 bilhão pela desistência. Faltando 24 horas para expirar o prazo que a Justiça havia lhe concedido, ele optou por comprar a plataforma.
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Mas o shadow ban continua em temas “sensíveis”