Um recurso extraordinário do Google foi rejeitado pela Justiça da Argentina na sexta-feira 19. A empresa de mídia responde a um processo movido pela vice-presidente do país, Cristina Kirchner. No ano passado, a peronista apareceu como “ladra da nação” na plataforma de buscas. Conforme a decisão dos magistrados, a ação do gigante de tecnologia não foi dirigida “contra uma sentença final. Por isso, a apresentação é rejeitada. Declara-se perdido o depósito”.
Em agosto de 2020, Cristina acusou a empresa de tê-la “difamado” de forma “maliciosa” por permitir que a expressão aparecesse no buscador. Hoje, a mandatária responde a pelo menos oito processos na Justiça, a maioria por acusações de contratação irregular e corrupção passiva. Dois deles, por lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito (Hotesur e Los Sauces), que envolvem também seus filhos Máximo e Florencia, terão julgamento unificado.
Outros dois processos são pela venda de “dólar futuro”, que ela defende como medida de política monetária, e por acobertamento que envolve um memorando com o Irã no caso do atentado ao centro judaico Amia, que deixou 85 mortos em 1994.