O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan, criticou a ONU pela demora da organização em condenar as atrocidades do grupo terrorista Hamas. Enquanto falava, o embaixador exibia uma estrela amarela da era nazista em sinal de protesto. Ao usar a estrela amarela, Gilad lembrou o Holocausto dos judeus, quando o mundo ficou em silêncio.
Durante um discurso perante o Conselho de Segurança da ONU, o embaixador de Israel comparou o ataque terrorista do Hamas, ocorrido no dia 7 de outubro, ao que seu avô Chaim e outros membros de sua família tiveram de suportar quando foram levados para Auschwitz pelos nazistas.
“Quando seus bebês foram enviados às câmaras de gás, o mundo ficou em silêncio. Quando seus corpos foram queimados juntamente com milhões de outras crianças judias, o mundo ficou em silêncio”.
Memória curta
No seu discurso proferido na segunda-feira 30, lembrando a perseguição contra os judeus, o embaixador disse que a ONU não aprendeu nada nos últimos 80 anos. “Alguns de vocês esqueceram por que este órgão foi estabelecido”, completou.
Erdan e outros membros da sua delegação retiraram então as estrelas douradas semelhantes às que os judeus foram obrigados a usar pela Alemanha nazista durante o Holocausto. O embaixador queria lembrar à assembleia da ONU a razão pela qual essas estrelas foram criadas.
Estrela amarela da era nazista
“Assim como meus avós e os avós de milhões de judeus, de agora em diante eu e minha equipe vamos usar estrelas amarelas”, disse o embaixador de Israel ao Conselho enquanto se levantava e afixava em seu peito a estrela com as palavras “Never again”, “Nunca mais”.
Os nazistas usaram o emblema da estrela de Davi a fim de identificar os judeus, entre 1939 e o fim da Segunda Guerra Mundial.
“Usaremos esta estrela até que vocês acordem e condenem as atrocidades do Hamas”.
Ainda durante o seu discurso, Erdan afirmou à ONU que a única solução procurada pelo grupo terrorista Hamas é a solução final, e que a ideia de paz da organização terrorista só seria alcançada por meio da eliminação dos judeus em Israel.
Tentativa de justificar o grupo terrorista Hamas
O recado do embaixador de Israel foi dado depois de um protesto do país contra a declaração do secretário-geral da ONU, António Guterres, que afirmou que “os ataques do Hamas não aconteceram no vácuo”.
Gilad Erdan também apontou semelhanças entre Adolf Hitler e o “sanguinário” aiatolá Khamenei, do Irã, ao afirmar que o seu regime é o último do regime nazista, e acusou o governante islâmico de alimentar o aumento da violência contra os judeus.
“Ao invés de gritarem ‘Sieg Heil’, estes islâmicos nazistas radicais gritam ‘Morte a Israel! Morte à América! Morte à Inglaterra!”.
“Israel vencerá”
O diplomata explicou também que o aiatolá usa as ações dos seus esquadrões da morte, como o Hamas, a Jihad Islâmica Palestina, o Hezbollah, os Houthis, a Guarda Revolucionária e outros jihadistas “selvagens”, a fim de espalhar “ideologias genocidas venenosas pelo mundo”.
“Se Hitler tivesse uma conta no Twitter, seria exatamente igual à de Khamenei”.
Por fim, o embaixador garantiu ao Conselho e ao mundo que Israel continuaria a defender-se na guerra contra o Hamas em Gaza. “O povo de Israel é forte, não podemos ser quebrados e não vamos a lugar nenhum. Muitos tentaram destruir-nos, mas estamos aqui para ficar. Israel vencerá, esmagará o Hamas e trará de volta os reféns.”
A ONU é anti-semita. Dói ver o silêncio do mundo. Não interessa a briga política e econômica entre os metacapitalistas judeus e os islamitas. Que as guerras sejam travadas entre soldados. As táticas islamitas são cruéis!
Que memória curta a ONU tem…
Assim como nosso desgoverno, concordam em não chamar o Hamas de terroristas.
Tem que inverter o negócio; morte aos islâmicos, morte aos muslins, caçar esses animais em cada buraco que eles estiverem.