Nesta semana, voltou a circular nas redes sociais a história de uma borboleta rara descoberta no Vale do Ribeira, interior de São Paulo, em 2019. Os dados sobre inseto constam em um levantamento realizado por estudiosos da Legado das Águas, maior reserva privada da Mata Atlântica do país.
A imagem mais recente que os pesquisadores tinham do animal data de 1907, feita pelo taxonomista alemão Gustav Weymer. Faltava, contudo, um exemplar da borboleta. Especialista em insetos da América do Sul, Weymer conseguiu desenhar a Adelpha herbit, a partir de um exemplar que encontrou.
Importância do registro da borboleta
O Laboratório de Borboletas (LABBOR) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) entrou em contato com a Laura Braga, responsável pela descoberta mais recente do animal. A instituição informou tratar-se do único exemplar da borboleta dessa espécie no mundo.
“Quando soubemos que em nossa coleção biológica estava o único indivíduo da espécie no mundo, não hesitamos em fazer a doação para o LABBOR, compreendendo o impacto positivo para a ciência e para a conservação da Mata Atlântica”, explicou Daniela Gerdenits, gerente da Legado das Águas.
Durante a pesquisa, foram catalogadas 350 espécies na reserva, e 13 pertenciam ao gênero Adelpha. André Victor Lucci Freitas, coordenador do LABBOR, disse que encontrar o único exemplar dessa borboleta vai contribuir para o avanço na compreensão da sua espécie e amplia a relevância da ciência no Brasil. A borboleta agora faz parte do Museu de Diversidade Biológica da Unicamp.
Maravilha!
Mas parece que do desenho até a foto a bichinha evoluiu.
Acho sim, que a foto nada tem a ver com o desenho. Deve ter sido retirado de um banco de fotos…