A Dinamarca está sofrendo com a escassez de mão de obra. Atualmente, o país precisa alocar 10,5 mil pessoas no mercado de trabalho, especialmente no setor de serviços. Para tentar resolver o problema, a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, propõe alterar as regras para a concessão de benefícios sociais à população.
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De acordo com o governo, o novo plano de crescimento econômico do país será votado e aprovado pelo parlamento dinamarquês antes do recesso de fim de ano. Com isso, as novas diretrizes devem entrar em vigor no início de 2022.
As principais medidas
Mulheres não ocidentais que vivem no país, não dominam o idioma dinamarquês e recebem benefícios sociais do governo há mais de três anos terão de trabalhar 37 horas semanais. De acordo com dados do governo, seis em cada dez mulheres que vieram do Oriente Médio, norte da África e Turquia não participam do mercado de trabalho no país.
Frederiksen propõe ainda cortes no seguro-desemprego para jovens recém-formados. Atualmente, essas pessoas recebem 13,8 mil coroas dinamarquesas mensais — o equivalente a R$ 11,5 mil em benefícios de seguro-desemprego. Com as novas regras, os recém-formados receberão mensalmente 9,5 mil coroas dinamarquesas, o equivalente a R$ 7,5 mil.
Além disso, o governo propõe que o período normal do seguro-desemprego dos formandos seja reduzido de dois para um ano.
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A Mette mete? Arghhh…