Líderes da esquerda latino-americana prepararam uma ofensiva contra o presidente da Venezuela, Juan Guaidó. Durante uma sessão da Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), realizada na semana passada, os extremistas propuseram remover Juan Guaidó do grupo de países.
Dos 35 países-membros da OEA, 19 votaram a favor de discutir o fim da representação de Guaidó. A moção foi rejeitada, porque seriam necessários 24 votos para aprová-la. Entre os países que votaram contra Guaidó estão México, Argentina, Chile, Colômbia e Peru. Brasil e Equador abstiveram-se desse ato.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Guaidó criticou os 19 países e disse que Simón Bolívar (1783-1830), considerado o herói da independência venezuelana, não ficaria do lado de “Maduro, um criminoso contra a humanidade”, mas “dos venezuelanos que insistem e querem eleições livres”.
A votação simboliza a mudança política recente na América Latina, que elegeu líderes de esquerda no Chile, na Colômbia e no Peru, desde o ano passado.
Líder da oposição a Nicolás Maduro, Guaidó é reconhecido por vários países, e pela OEA desde 2019, como chefe do Executivo venezuelano, embora não tenha o controle efetivo do país, ainda nas mãos do ditador Nicolás Maduro.
Maduro, que deixou a OEA em 2017, foi reeleito em 2018. A oposição não reconheceu a votação e, em janeiro de 2019, Guaidó, como líder da Assembleia Nacional, autoproclamou-se presidente, já que seria o próximo na linha de sucessão.
Estes países estão à espera do ladrão subir ao poder para meter a mão no nosso dinheiro… Precisa ser assunto de campanha. Bolsonaro precisa lembrar da dívida que estamos pagando.
É curioso, para não dizer, trágico, como as nações mundiais se omitem diante de fatos tão atentatórios aos direitos humanos. Fica claro que as manifestações só ocorrem quando atreladas a interesses econômicos.
Se não se vê oportunidade de ganhos, o povo fica abandonado à alienação e aos desmandos dos ditadores.
Agora, mais ainda, com o avanço da esquerda mundial.
DITAD🔴RES