Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira, 31, que aplicarão sanções a mais de 20 empresas e indivíduos russos que, segundo o Departamento do Tesouro, estão ajudando o Kremlin a evitar as consequências da pressão econômica dos países ocidentais.
Entre as companhias, está a maior fabricante de microchips da Rússia, Mikron; a Serniya Engineering, que supervisiona uma rede de empresas que adquirem tecnologia para os serviços militares e de inteligência; e a T-Platforms, produtora de supercomputadores.
De acordo com o Tesouro, algumas das empresas da lista são de fachada, criadas apenas para evitar as sanções impostas por Washington.
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“Continuaremos a atacar a máquina de guerra de Vladimir Putin com sanções de todos os ângulos, até que essa guerra sem sentido termine”, salientou a secretária do Tesouro, Janet Yellen. As medidas serão aplicadas sobretudo aos setores aeroespacial, marítimo e eletrônico.
As sanções congelam quaisquer ativos que os alvos possuam nos EUA. Além disso, proíbem entidades norte-americanas de realizar transações com os alvos. As instituições que violarem as proibições correm o risco de punição.
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Na contramão
Em sentido oposto, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes rejeitaram pedidos para expulsar a Rússia da Opep+, uma aliança formada por 26 países produtores de petróleo. A lista inclui Angola, EUA, Canadá, Irã, Iraque, Venezuela, Líbia, Argélia, Gabão, Guiné Equatorial, Congo, China, Kuwait, Brasil, México, Nigéria, Catar, Noruega, Azerbaijão, Bahrein, Brunei, Cazaquistão, Malásia, Omã, Sudão e Sudão do Sul.
A decisão de manter a parceria foi tomada dias antes de uma reunião realizada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Nesta quinta-feira, 31, os países-membros firmaram um acordo para aumentar a produção.
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