Os Estados Unidos e as forças da coalizão foram atacados mais três vezes na Síria desde que os norte-americanos realizaram bombardeios aéreos contra milícias apoiadas pelo Irã, na sexta-feira 2. A informação é de uma autoridade dos EUA.
O presidente Joe Biden confirmou, no domingo 4, à imprensa que as incursões feitas pelo Exército norte-americano estavam funcionando para dissuadir a Força Quds do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC) e grupos de milícias que apoiam.
Porém, diversos ataques foram realizados na região contra tropas dos EUA nos últimos dias.
Ataques contra os EUA na Síria
No sábado 3, vários foguetes foram lançados contra as forças norte-americanas em um local de apoio à missão Eufrates, na Síria. Não houve relato de vítimas e danos à estrutura.
Já na noite de domingo 4, um ataque com drones contra os EUA, as forças de coalizão e as Forças Democráticas Sírias no campo petrolífero de Omar deixou pelo menos seis combatentes curdos aliados mortos e diversos feridos. Segundo uma autoridade norte-americana, houve “danos significativos à infraestrutura” local.
Uma milícia apoiada pelo Irã reivindicou a ação. Não houve relatos de baixas por parte dos militares dos Estados Unidos, que têm cerca de 800 tropas na Síria. A ação militar ocorreu perto de um local de apoio à missão Green Village, no país.
+ Leia as últimas notícias sobre Mundo no site de Oeste
Na manhã desta segunda-feira, 5, um único foguete foi lançado contra um local de apoio à missão Eufrates. Não foram relatados vítimas e danos à infraestrutura.
Ofensiva norte-americana
Na sexta-feira 2, as forças dos Estados Unidos atingiram mais de 85 alvos no Iraque e na Síria.
+ Veja: EUA atacam milícias ligadas ao Irã na Síria e no Iraque
Os ataques foram direcionados contra centros de operações de comando e controle, centros de inteligência, instalações de armazenamento de armas, foguetes, mísseis e instalações de logística e cadeia de fornecimento de munições usadas por milícias apoiadas pelo Irã.
O governo dos EUA destacaram que as ações foram bem-sucedidas.
+ Leia também: Biden aprovou ataques dos EUA no Iraque e na Síria