A União Europeia anunciou na segunda-feira 30 uma nova rodada de sanções, focada no comércio de petróleo russo. O bloco que reúne 27 países externou a meta de cortar 90% das importações vindas da Rússia até o fim do ano.
As sanções sobre o petróleo russo foram definidas depois de reunião de membros do bloco em Versalhes, na França. Presidente da Comissão Europeia, a alemã Ursula von der Leyen afirmou que o novo plano do continente inclui quatro pilares: mecanismos para poupar energia, corte da dependência da Rússia, investimento maciço em energia renovável e financiamento de países.
Pelo acordo definido em Versalhes, a União Europeia decidiu cortar imediatamente as importações via marítima. Assim, apenas o fornecimento russo por oleoduto segue mantido, atendendo a uma pressão da Hungria.
Construído na era soviética, o Druzhba é o maior oleoduto do mundo, com cerca de 4.000 quilômetros de extensão e responde por um terço do petróleo importado pela União Europeia, alimentando principalmente Hungria, República Tcheca, Eslováquia e a parte leste da Alemanha.
EU leaders agreed in Versailles to phase out our dependency on Russian fossil fuels as soon as possible.
But this requires a plan: This is #REPowerEU.
It has 4 pillars:
✅Saving energy
✅Diversifying away from 🇷🇺 fossil fuels
✅Massive investment in renewable energy
✅Financing pic.twitter.com/aYs5irx64x— European Commission 🇪🇺 (@EU_Commission) May 31, 2022
A União Europeia importa cerca de 40% do seu gás natural e 25% de seu petróleo da Rússia. A manutenção dessa dependência tem sido motivo de tensão para o bloco, que acredita que a relação comercial ajuda a financiar as forças militares russas, em tempos de guerra na Ucrânia.
Além do corte nas importações de petróleo, a União Europeia concordou em ceder mais € 9 bilhões em ajuda para a Ucrânia, em razão da invasão militar da Rússia.
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Muito bom. Todo ditador e país imperialista deve ser tratado assim.