Escultura em memória a Antonio Baldissera foi alvo de manifestantes em Roma
Depois da imagem do padre Antônio Vieira ser alvo da ira de protestos em Portugal, mais uma estátua foi vítima de vandalismo na Europa. Dessa vez, manifestantes em Roma se voltaram contra a escultura em memória do general Antonio Baldissera. O ataque na capital da Itália ocorreu na madrugada desta sexta-feira, 19.
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De acordo com informações da agência de notícias Ansa, o ato foi reivindicado pelo grupo que se autodenomina “Restiamo Umani”, “Permanecemos Humanos” em tradução livre para o português. O movimento italiano não explicou, entretanto, o que há de humanismo em sair às ruas em plena madrugada para jogar tinta em uma estátua.
“Conferem glória eterna a homens culpados”
“Desmantelamos os símbolos do colonialismo na capital [da Itália]”, avisou o movimento, conforme destacado pela Ansa. “[Há bustos que] conferem glória eterna a homens culpados pelas piores atrocidades”, prosseguiu o grupo que promoveu o ataque contra a escultura. O “Restiamo Umani” também não explicou, entre outros pontos, se jogar tinta vermelha em monumentos públicos vai mudar a história.
Quem foi Antonio Baldissera
Antonio Baldissera (1838-1917) foi um general italiano. Além de servir em solo europeu, chegou a atuar na África. Nesse sentido, foi o governador-geral da Eritreia durante alguns meses, de 1988 e 1889. Na época, o país era a primeira colônia do “Reino da Itália” no continente africano. Esse período da história serviu como base para que os vândalos atacassem sua estátua como forma de repúdio ao que considera como “crime” — no caso, o período colonialista da Itália.
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Apenas para lembrar, o Estado Islâmico também destrói estátuas, em nome do fanatismo.
A falta de respeito pelo passado é um marca registrada dos progressistas/globalistas.