Jacob Zuma, ex-presidente da África do Sul entre 2009 e 2018, entregou-se à polícia e começou a cumprir sua pena de 15 meses de prisão. Zuma foi afastado do poder acusado de corrupção em larga escala dentro do Partido Nacional do Congresso Africano.
Jacob Zuma tinha status de herói nacional por ter lutado contra a política de apartheid ao lado de Nelson Mandela. Mas, segundo o New York Times, já era acusado de corrupção antes mesmo de ser eleito. Segundo o atual presidente, Cyril Ramaphosa, no mandato de Zuma “dezenas de bilhões de dólares” foram desviados dos cofres públicos. Além disso, seu governo deixou a economia estagnada e altos índices de desemprego.
Numa situação parecida com a ocorrida com o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva em 2018, Jacob Zuma reuniu seus admiradores no domingo na cidade de Nkandla para tentar resistir à prisão. Em seu comício, disse que exigia “a terra que foi roubada há 573 anos” e que se “recusava a ser governado por espiões do apartheid“.
As autoridades deram até a meia-noite da quarta-feira 7 para que Zuma se entregasse, o que ele fez quarenta minutos antes do prazo. Uma longa caravana de carros policiais o escoltou até o centro penitenciário de Escourt. “Estamos lidando com um infrator da lei repetitivo e recalcitrante na forma do sr. Zuma”, declarou um dos responsáveis pela pena aplicada, o jurista Tembeka Ngcukaitobi.
O ministro da Justiça sul-africano, Ronald Lamola, declarou ao jornal britânico The Guardian que Jacob Zuma pode ser solto em apenas quatro meses, sob alegação de problemas de saúde.
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Se tiver um STF nós moldes do Brasil, já já ele estará livre, leve e limpo p próximas eleições
Lá ele não tinha o apoio do Poder Judiciário, senão já tinham acusado (e condenado) o juiz responsável por tal acusação.
Esse ai é colega Lula e seu partido, o CNA, é da mesma turma do PT.