As Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que há 126 reféns em poder do grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. O número foi divulgado no sábado 14 pelo porta-voz do Exército, Daniel Hagari. Essas pessoas foram sequestradas principalmente no sábado 7, quando os terroristas assassinaram centenas de civis depois do ataque-surpresa a Israel.
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O Hamas disse que 13 reféns morreram em Gaza supostamente em razão dos ataques aéreos israelenses, e que estrangeiros estavam entre os mortos, mas não especificou a nacionalidade das vítimas.
Em Tel-Aviv, fotografias dos reféns foram coladas em um muro. No sábado 14, dezenas de pessoas foram ao local para pedir empenho absoluto do governo para resgatar seus familiares.
Número de mortos já chega a 3,7 mil
O Exército de Israel também informou que neste domingo,15, o número de militares mortos subiu para 286 e o de civis, para cerca de 1,4 mil. Já o número de feridos passa de 4 mil.
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Do lado de Gaza, o Ministério da Saúde afirma que mais de 2,3 mil pessoas foram mortas com os bombardeios de Israel na Faixa de Gaza. Médicos de organizações humanitárias que trabalham na região disseram que feridos podem ficar sem atendimento devido à falta de suprimentos.
Especialista em cobertura de guerras, o jornalista Dovi Efune questionou a causa das mortes ocorridas em Gaza. Na quinta cobertura de conflitos na região, ele disse que “em cada um deles, uma média de 20% a 25% dos mísseis do Hamas disparados de Gaza falham e caem em Gaza, matando frequentemente civis de Gaza”.
Porém, “estas mortes são todas atribuídas a Israel pelo Ministério da Saúde do Hamas em Gaza, reiteradas pelos principais meios de comunicação”. Com isso, no conflito de agora, dos mais 6 mil foguetes disparados pelo Hamas, cerca de 1,5 mil podem ter caído e matado civis de Gaza. “Quantas das mortes em Gaza atribuídas a Israel foram na verdade causadas por foguetes do Hamas?”, questionou.
Os militares de Israel preparam uma operação por terra com objetivo de capturar os terroristas do Hamas.