A família da carioca Bruna Valeanu, de 24 anos, confirmou, no fim da manhã desta terça-feira, 10, que ela morreu em decorrência das ações do grupo terrorista Hamas. Ela estava desaparecida desde sábado 7, quando o grupo criminoso invadiu um festival musical no sul de Israel, nas proximidades à fronteira com a Faixa de Gaza.
Bruna é a segunda pessoa natural do Brasil e ter a morte confirmada em meio aos ataques terroristas do Hamas. Na noite de segunda-feira 10, informou-se que o corpo do porto-alegrense Ranani foi encontrado pelas autoridades israelenses.
Além das duas mortes, há duas brasileiras que seguem desaparecidas em Israel: Karla Stelzer Mender, de 41 anos, e Celeste Fishbein, de 18 anos.
Assim como Ranani e Bruna, Karla também estava no festival musical ocorrido no sul de Israel. De acordo com o país do Oriente Médio, pelo menos 260 mortes ocorreram no local devido à ação terrorista do Hamas.
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Já Celeste, segundo familiares, estava na casa do namorado, também próxima da fronteira com a Faixa de Gaza. Ela respondeu a última mensagem às 11 horas de sábado.
Conheça as histórias por trás dos brasileiros em Israel
Quatro dias depois dos ataques terroristas sem precedentes a Israel pelo grupo terrorista Hamas, as vítimas vão deixando de ser apenas um estarrecedor número. Com seus nomes sendo divulgados, vão surgindo as histórias que foram interrompidas.
- Ranani Gazer
O jovem gaúcho, de Porto Alegre, tinha 24 anos e morava havia sete anos em Israel. Ele dividia um apartamento, na cidade de Tel-Aviv, com amigos. Em 2020, Ranani prestou o serviço militar israelense obrigatório. Em sua rede social, o rapaz se identificava como “artista”. Ele trabalhou como editor de vídeos e entregador.
O pai de Ranani também mora em Israel e a mãe, em Porto Alegre. O jovem gostava de festas eletrônicas. Em abril, ele postou fotos em que dançava em uma rave, em Israel, com a bandeira do Brasil nos ombros e a legenda: “Fácil me encontrar em uma rave.”
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- Bruna Valeanu
A jovem carioca de 24 anos vivia em Israel havia oito anos e estudava comunicação e marketing. Ela morava com a mãe e a irmã mais velha. Das três, era a que melhor falava hebraico — a barreira do idioma foi uma dificuldade da família na busca por informações sobre seu paradeiro. A outra irmã permaneceu morando no Rio de Janeiro.
Uma das irmãs de Bruna, Nathalia Valeanu contou que a jovem estava na festa com um grupo grande de amigos, entre brasileiros e israelenses, mas “acabou se separando, na hora do ataque, das outras amigas que se salvaram”.
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Durante os dias de angústia pela procura por Bruna, até a confirmação da morte nesta terça-feira, a família tinha como informação apenas o relato das amigas que sobreviveram e a localização da última mensagem dela pelo celular. “Era uma localização perigosa, onde os terroristas entraram armados em caminhonetes, tanques e motos”, informou Nathalia.
A irmã mais velha de Bruna, Israel Florica, lembrou que a mãe teve um pressentimento e pediu que a filha não fosse à festa.
Brasileiras desaparecidas
- Karla Stelzer Mendes
Nascida no Rio de Janeiro, Karla, de 41 anos, mora em Israel com o filho de 19 anos e tem cidadania israelense. Ela participava do festival de música eletrônica Universo Parallelo, que acontecia a cerca de 5 quilômetros da Faixa de Gaza.
A carioca estava acompanhada do namorado, israelense, com quem se relaciona há seis anos. Os dois estão seguem na lista de desaparecidos.
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O filho de Karla está fazendo o serviço militar israelense obrigatório. Os amigos dela estão em contato com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil na tentativa de localizá-la. “Está muito difícil”, disse Patrícia Hallak, amiga de Karla. “Mas a gente tem fé que a Karla está viva e a gente vai encontrá-la.”
- Celeste Fishbein
A menina de 18 anos está entre os desaparecidos desde o ataque terrorista do Hamas. De origem judia, ela mora em Israel com a família brasileira em região considerada perigosa, justamente por ser próxima à Faixa de Gaza. No momento do ataque terrorista pelo Hamas, ela estava na casa do namorado, na mesma área onde ocorria o festival de música. Segundo familiares, ela respondeu a última mensagem às 11 horas de sábado.
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Celeste trabalha como babá na zona rural da região onde mora em Israel. A mãe e a avó de Celeste, de 94 anos, que estavam em casa, conseguiram correr e se esconder em um bunker (abrigo antibombas), durante a invasão. Elas ficaram no abrigo por várias horas e foram resgatadas pelo exército israelense. De acordo com o tio de Celeste, as duas passam bem.
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Como dizem por aí, só existe um tipo de pessoa pior que esses terroristas. É quem defende, relativiza, passa pano pra esses monstros, porque nem de animais podemos chamá-los pois animais não fazem essas violências contra outros a menos que seja para matar a fome.
MAis alguns na conta do Hamas e do nosso desgoverno que os protegem e defendem.
O Molusco nã tem a menor vergonha na cara.