O governador da Flórida, Ron DeSantis, disse que não pagará superintendentes e membros do conselho escolar que passarem a exigir o uso de máscara na volta às aulas. Em alguns distritos do Estado, os alunos voltaram para a escola na segunda-feira 9. Em comunicado, o republicano afirmou que as autoridades distritais que implementassem essa política estariam sujeitas a “consequências financeiras”.
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“Por exemplo, o Conselho Estadual de Educação poderia reter o salário do superintendente distrital ou dos membros do conselho escolar”, disse a declaração do escritório de DeSantis enviada à emissora norte-americana CBS Miami e a outros meios de comunicação.
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Poucos dias antes do início do ano letivo, DeSantis emitiu uma ordem executiva dando aos pais, e não aos distritos escolares, o direito de decidir se seus filhos usarão máscara em sala de aula. Mas alguns condados — que são subdivisões do Estado — tentam contornar essa orientação. Em Leon e Alachua, por exemplo, os superintendentes publicaram decretos exigindo que os pais enviem atestado médico explicando por que seus filhos não devem ser obrigados a usar máscara na escola.